quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A transição emocional

Nem sei onde estou, ou em que dimensão estão flutuando minhas "caraminholas"...
Mas tento sim botá-las em seu devido lugar.
Conflitos externos e a tempestade da noite passada não me atormentam.
Parece que tudo me está ficando branco (num tom acinzentado).
Os vultos que me rodeam parecem tão reais grudam minha garganta sufocando-me, estes sim me amedrontam e me deixam de cabelos em pé...
E, de repente me mandam calar e esconder meu lindo sorriso,
A antipatia toma conta de meu ser (isso não é de mim!), afoga meu coração
E tudo que nele existe tornando-o frio e gélido.
É quando percebo estar ausente de meu corpo, tento recuperá-lo
Mas estranhamente não consigo.
Tenho medo sim, isso me apavora. E se o branco tornar-se permanente?
E se eu esquecer do Eduh que realmente sou?
Estou perdendo-me da minha mais sublime essência
E tornando-me parte de um sistema mecânico ou vegetal.

Um comentário:

  1. Sinceramente...
    Não procuro entende-lo, apenas quero acommpanha-lo.
    No fundo somos seres estranguladores e estrangulados.
    Temos um buraco infindo... as vezes ele some, de repente reaparece, ainda maior e mais avassalador...
    Entretanto, anjo, muitas vezes, este buraco não pode ser preenchido se nós não nos permitirmos.
    Por isso, permita-se!
    Deixe fluir, deixe acontecer, deixe vir...
    Enfrente...Em frente!
    Abraços!

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