segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Eduh Gevizier recebe Troféu por Melhor cenário no IX FEMUTE




          Integrante do elenco do Teatro Ogan há três anos, dirigi uma peça pela primeira vez.   levei ao palco do IX Femute o espetáculo “Festa na Floresta”, onde recebi o prêmio de Melhor Cenário.

Apesar de ainda haver muito que melhorar, como o recurso era pouco e sem ajuda financeira do governo ou outro tipo de instituição, ousei bastante com um cenário naturalista e criativo acima de tudo. O teatro camponovense, aliás, a cultura em si, precisa de pessoas ousadas e com atitude porque o espetáculo não pode nunca, nunca parar.


IX FEMUTE - Tempo de Recomeçar

A 9ª edição do Festival Municipal de Teatro de Campo Novo do Parecis (Femute) teve como tema "Tempo de Recomeçar", que marca o momento cultural de nosso município neste ano de 2010.






IX Femute: "Tempo de Recomeçar" - a 9ª edição do Femute desse ano de 2010 faz uma alusão ao término do contrato de 05 anos entre a Prefeitura Municipal e a Associação de Moradores do Bairro Nossa Senhora Aparecida, que cede o espaço para que o Centro Cultural desenvolva suas atividades. Fica a dúvida no ar: o contrato será renovado?

Também cita o fato de que nesse ano foram buscados recursos junto à Senadora Serys Slhesarenko, que garantiu um montante de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) para dar início à construção do Centro Cultural. Nova dúvida: esses recursos serão realmente investidos na área cultural?



                                                                                                                                                            
                                                                                                                                                                

terça-feira, 23 de novembro de 2010

E agora, José?


A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
 
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
 
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
 
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
 
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
 
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Pânico do Sangue

Tudo iniciou-se na Terça-Feira, 16, quando eu estava tranqüilamente sentado em uma cadeira giratória azul, rodeado pelo verde da minha sala, em meu âmbito de trabalho. De repente ao ser solicitado em outra sala e chegando lá o sangue veio onde tudo que estava a minha volta sumiu.Ainda não sei o porque daquele derramamento. Foi o momento em que veio o existencialismo, o medo, o pânico.
Hoje, embora mais tranqüilo ainda tenho minhas preocupações. Fiquei agoniado mas, ao estacionar meu carro  abaixo do pé de abacate chegar em casa, ainda terça 16, novamente o sangue veio a derramar, não era muito, desta vez certifiquei-me de que o sangue não tinha vindo por acaso, pois se manifestara novamente em meu corpo.
Não tinha mais vontade de ir para a faculdade naquele dia, eu queria sumir do mapa, mas sei que não ajudaria em exatamente nada. Estava com uma sensação de "dias contados", acabei indo estudar pois se faltasse mais um dia iria reprovar por faltas em cálculo3.
Ao chegar na faculdade em meio a aula quando sai para beber água, pela terceira vez o sangue. Ai o desespero tomou conta, eu já não estava mais agindo naturalmente, sempre com um ar de desespero.
Meus amigos já estavam percebendo... eu até tento disfarçar mas, não consigo, vem aquele sorriso sem graça de faz-de-conta.
Hoje ainda não houve derramamento de sangue, espero ansioso o dia passar para que eu possa ver se fico mais aliviado.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A transição emocional

Nem sei onde estou, ou em que dimensão estão flutuando minhas "caraminholas"...
Mas tento sim botá-las em seu devido lugar.
Conflitos externos e a tempestade da noite passada não me atormentam.
Parece que tudo me está ficando branco (num tom acinzentado).
Os vultos que me rodeam parecem tão reais grudam minha garganta sufocando-me, estes sim me amedrontam e me deixam de cabelos em pé...
E, de repente me mandam calar e esconder meu lindo sorriso,
A antipatia toma conta de meu ser (isso não é de mim!), afoga meu coração
E tudo que nele existe tornando-o frio e gélido.
É quando percebo estar ausente de meu corpo, tento recuperá-lo
Mas estranhamente não consigo.
Tenho medo sim, isso me apavora. E se o branco tornar-se permanente?
E se eu esquecer do Eduh que realmente sou?
Estou perdendo-me da minha mais sublime essência
E tornando-me parte de um sistema mecânico ou vegetal.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

E segue assim... das ilusões e do meu próprio ser ! ? !


Meu corpo não é meu corpo,
A ilusão do outro ser.
Sabe a arte de esconder-me
E é de tal modo sagaz
Que a mim de mim ele oculta?

Mau corpo, não meu agente,
Meu envelope selado
Meu revolver de assustar,
Tornou-se meu carcereiro;
Me sabe mais que me sei

Meu corpo apega a lembrança
Que eu tinha de minha mente
Inocula-me seu patos,
Me ataca, fere e condena
Por crimes não cometidos

Meu corpo inventou a dor
A fim de torná-la interna,
Integrante do meu ID
Ofuscadora da luz;
Que ai tentava espalhar-se.

Quero romper com meu corpo;
Quero enfrentá-lo, acusá-lo;
Por abolir minha essência,
Mas ele sequer me escuta
E vai pelo rumo oposto

Já premido por seu pulso
De inquebrantável rigor;
Não sou mais quem dantes era:
Com voluta dirigida,

Saio a bailar com meu corpo

Memórias... E.. eu, gostava tanto de Você... gostava tanto de você!

Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...
Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...
E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...


http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=5572751179026290217

Os dias passam e a saudade só aumenta... saudades...

Metamorfose

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante